A viagem que é migrar por Taisa Milene
A Taisa Milene é coach e especialista em expatriados. Mais ainda, com foco para migrantes empreendedores.
Mudar de país não é tão fácil quando falamos em carreira profissional, e ela consegue te ajudar a encontrar o próprio caminho neste novo percurso.
O texto que segue é a visão da Taisa Milene sobre a viagem que é migrar, e além de mostrar o sentimento dela, vai te ajudar a passar pelas diversas fases.
Para também ter seu texto publicado aqui, saiba como em A Viagem que é Migrar.
Vamos ao texto!
A primeira coisa que pensamos quando decidimos sair do paísé: que país, as cidades, a melhora na segurança, educação, trabalho, no máximosobre a adaptação dos filhos. A gente acha que a viagem se resume a colocar avida em algumas malas, comprar a passagem e voar para o destino final.
Migrar é muito mais do que isto, é comprar uma passagem sem volta para um destino que nem você sabe ainda.
Sempre que falo isto, alguém me responde: “mas eu sei para onde vou”. Você sabe onde estará, mas não saberá mais quem você é. A viagem sem volta é para dentro de você mesma.
Na pré viagem, minhas dicas são as seguintes: entenda muitobem o motivo que te faz mudar, alinhe isto com a família (nem sempre todos vãoconcordar, ou ter o mesmo motivo), e principalmente tenha claro o que estádisposta de abrir mão.
Chegando no lugar em que escolheu, todos passarão por estas fases: lua de mel, choque, ajuste e domínio. Algumas pessoas sentirão mais, outras menos, e vai depender do nível de autoconhecimento de cada um.
Lua de mel: é aquela fase da euforia. Tudo é perfeito, das pessoas a comida. Quem não cuidava da casa, até acha graça em ter que cuidar, de organizar tudo. Geralmente é a fase que a gente faz a casa entrar no eixo e não tem um tempo certo para acabar.
Choque cultural: “Opa! Não era bem assim que eu achava que iria ser”. Aqui a gente tem que minimizar com pesquisa antes da mudança, mas o choque sempre irá existir. O choque pode ser através da língua, da burocracia, da mudança de carreira, dos costumes e tradições. Este choque é perigoso porque pode se tornar um furacão de emoções.
O questionamento sobre a cultura gerará medo, insegurança e apego a antiga cultura. Há quem viva anos nesta fase e a saída é mudar um pouco a perspectiva e ver quais os aprendizados que você teve vivendo em outro país.
Ajuste: aqui você já vê uma perspectiva que pode e vai melhorar, já deu espaço para o novo, mas ainda precisa aprender a lidar com ele. Aqui você se tornará outra pessoa, com novos hábitos e talvez novos valores. Essa fase é lenta e é possível ter algumas recaídas.
Domínio: nesta fase você sabe claramente quem é. Não renega as origens, mas sabe conviver com a nova cultura. Acredito que as pessoas se tornam mais donas delas mesmas nesta fase. Há um maior equilíbrio emocional.
Foi nesta viagem que é migrar que que acabei me reencontrando. Conheci uma Taisa mais divertida, segura, mais fácil conviver com os defeitos e até rir deles.
Meu nível de consciência e resiliência aumentou exponencialmente e a união com a família também. Tenho consciência dos problemas que me cercam, mas o medo não me paralisa mais.
Hoje encaro estes problemas de frente, sem reclamar, e parto para ação. Enfim, não sou nem brasileira, nem portuguesa, sou mais dona de mim.
E será que toda esta viagem vale a pena?
Se sentir mais dona de si, inteira e plena vai fazer diferença na maneira como encara o mundo, na relação com a família, e principalmente no relacionamento mais importante que temos... com nós mesmas.
Lindo o texto da Taisa Milene! Passamos por diversas fases em todo o nosso caminho.
Conhecer estas fases no ajuda a fazer do novo percurso verdadeiramente um caminho, e não um calvário.
Para entrar em contato com a Taisa Milene, mande mensagem através do instagram, e aproveite também para seguir e aproveitar outras dicas que ela nos dá por lá.
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